domingo, 24 de junho de 2012

O Ultimo Beijo- Capitulo 1 – Você é uma estúpida.



Depois de uma noite perturbada de sono, a jovem acorda com o barulho do despertado senta-se em sua cama e passa a mão entre os fios de seu cabelos, olhava em volta e se deparava com a cor agradável do quarto.

Levantou-se já querendo voltar para a cama, por conta do tempo frio. Coçou os olhos e levou o olhar vagarosamente até a janela, no qual depositou toda sua atenção nas gotinhas que estavam na janela. Foi aproximando-se da janela. Olhou para fora e viu o tempo chuvoso.

- Ótimo! disse irônica enquanto se direcionava até o banheiro.

Ao entra no banheiro retirou toda a sua roupa do corpo e entrou no chuveiro.

(...)

Ao sair do banheiro a jovem vai ao closet, olha suas roupas compridas e adequadamente comportadas. Ao escolher a roupa, se pegou deparando-se com o tipo de tecido feito com fibras naturais e artificiais que se encontravam em seu uniforme escolar. Trocou sua roupa do roupão, para o uniforme de cor vermelha.

Já preparada para sair, Carly sai do quarto quentinho para o corredor logo e frio da casa, desce as escadas com os livros nas mãos e a mochila pesada na costas.

“ Ainda irei ter um problema de coluna por conta desta mochila” –pensou Carly.

# Carly On.

- Tia! –Exclamei com um sorriso no rosto.

- Oi minha linda! disse Bella vindo em minha direção com o avental sujo por conta da mancha do molho das panquecas que eram estavam postas na mesa. Aproximou-se de mim enquanto secava as mãos com um pano de prato, observei o sorriso convidativo que era claro em seu rosto.

- Huuum... Panquecas inalei o cheirinho maravilhoso que se encontrava no ar.- Devem estar uma delicia!

Minha tia iria dizer algo, mas foi interrompida com meu estomago roncando. Rimos feito bobas, mas logo fiquei seria ao ver a hora no relógio.

- Sente-se para comer, querida! disse pegando uma cadeira para mim.

- Não vai dar, estou atrasada e tenho que ir disse dando um beijo em seu rosto.

- Mas não vai comer nada? perguntou.

- Tudo bem então peguei uma maça e dei uma mordida- tenho que ir tia, tchau! mandei um beijo no ar para ela.

- Tchau! respondeu por fim.

Saio de casa com a cabeça baixa, andando em direção ao ponto de ônibus, fui interrompida de meus pensamentos quando algum indivíduo esbarra em mim fazendo todos os livros serem lançados ao chão.

- Desculpa. Agachei-me e em frações de segundos fui pegando meus livros que estavam lançados ao chão, ao levantar a cabeça notei um garoto alto, de olhos claros, cabelos adulados e um forte físico. Agachou-se em minha frente e começou e me ajudar.


- Não se preocupe, era eu que estava distraído sorri- Espere disse olhando a capa de um livro- eu tenho esse livro também disse agora olhando os outros, tirou a atenção dos livros e voltou o olhar para meu rosto. Desculpe! disse agora entregando meus livros e se levantando, ao se levanta esticou a mão para mim e quando toquei na mão dele, senti uma corrente de calafrios percorrer por toda minha espinha.

Levantei-me com a ajuda dele e não pude recusar que meu dia já teria sido perfeito só de olhar para aqueles grandes olhos castanhos.

- Estuda na mesma escola que a minha, certo? perguntou ainda segurando minha mão.

-Parece que sim respondi com um sorriso de orelha a orelha.

- Se somos da mesma escola, aceita uma carona? perguntou.

- Aceito, mas qual seu nome? perguntei enquanto íamos em direção ao carro prata.

- Joseph Adam Jonas disse com certo ego- Mas pode chamar-me de Joe. disse levando o olhar até a mim.

Entramos no carro e fomos em direção a escola, conversamos bastante e pude percebe que ele era um garoto legal. Chegamos á escola, sai do carro e agradeci a Joseph pela carona, logo que me afastei do carro e percebi que uma menina de cabelos loiros e olhos azuis aproximou-se. Confesso que a menina era linda dos pés a cabeça, logo atrás dela estavam mais três garotas.

- Olha só queridinha, não se meta com o Joseph se não quiser arranjar encrenca. arregalei os olhos- Ele e meu disse em um tom ameaçador- Vamos meninas! disse saindo junto com as três garotas.

- Não se meta com a Taylor disse uma menina que logo que deu o recado se afastou de mim.

Logo de primeira pude perceber que a tal Taylor era metida e esnobe. Obvio que ela era a patricinha que mandava na escola. Levei meu olhar até Taylor e a vi da um selinho em Joseph, e logo depois o abraçar enquanto olhava diretamente para mim com certa cara de esnobismo. Agora sei o porque que devo manter distancia.

Sai de lá e fui a procura do meu armário. Demorou um pouco para achá-lo, coloquei meus livros lá dentro, e quando fechei a porta do armário me assustei ao ver uma menina.

# Carly off.

Uma Jovem que estava em seu armário pregando uma foto de seus pais na porta do mesmo, o dedo indicativo deslizava sobre o rosto de uma mulher, aparentemente sua mãe. Deixou uma lagrimas cair, mas a secou rapidamente para evitar que qualquer pessoa daquele corredo a visse chorar. Não pode evitar que algumas lembranças viessem a tona.

# Flashback

- Olhe para você olha a filha de cima a baixo- Não ira sair de casa ordenou a mãe de Demi firme e um grossa com alto tom de voz.

A jovem que estava se destruindo ao poucos, não poderia imaginar que estava acabando com toda sua adolescência. Com maquiagem forte, olhos vermelhos e um cheiro forte que era semelhante ao cheiro de cocaína. Demetria pega um copo que, dentro dele estava com cerveja e lança em direção a mãe, que com muita sorte não a atingi. Talvez estejam se perguntando “O que faz essa menina?” ou “O que esta acontecendo com ela? Porque age de tal forma tão brutal?” e a respostas é Demetria estava drogada.

- Você é uma estúpida, eu te odeio sua vadia. disse Demetria gritando com a mãe.

- Olha como fala comigo, sou sua mãe e exigiu respeito de sua parte. dizia do mesmo tom que a filha

- Falo como quiser Dianna dizia ainda gritando.

Demetria saiu de casa as pressas e entrou em seu carro, o extinto de mãe de Dianna disse que deveria seguir a filha. Preocupada Dianna não questionou o tal extinto e foi em disparada atrás da filha, pegou seu carro o arrancando de lá. Estava seguindo Demetria que estava na mais alta velocidade, Dianna acompanhava a mesma velocidade do carro da filha. A pista estava molhada e o tempo chuvoso, a chuva caia forte na pista, deixando-a perigosa para os motoristas, Dianna tinha seus olhos domados por lagrimas, tinha medo do que poderia acontecer com a filha que tanto amava, sentia o coração romper com cada palavra que a filha dizia. Dianna já não conseguia acompanhar a filha quando viu o carro de Demetria corta o carro da frente, teve que diminuir um pouco a velocidade do carro por conta de alguns carros. Dianna escutou algumas buzinas a frente e pensou que poderia ter acontecido alguma coisa com a filha. foi fazer o mesmo percurso que Demetria fez, mas não tomou os cuidados necessários,  já era tarde demais para tentar concerta o erro, um farol alto veio em sua frente e a primeira coisa que veio a mente, em um ato de desespero foi joga o carro para o lado, a pista molhada fez o carro de Dianna derrapar e começar a capotar, o carro de Dianna depois de algumas capotadas parou de cabeça pra baixo, Dianna sentiu um liquido descer de sua testas, presa nas ferragens não conseguia se mexer, uma dor insuportável já tomava conta de si, apertou os olhos enquanto tentava se mover, mas era inútil. Foi vendo sua visão ficar embaçada, e algumas pessoas se aproximarem, escutou alguém falando ao telefone, chamando a ermegência. Seu corpo a cada segundo ficava mais fraco, Muitas pessoas já estavam em volta do carro, muitas estavam assustadas, outras ligavam desesperadas para a ermegência, viu um grupo de pessoas serem empurradas e logo viu daquela multidão sua filha aparecer, com os olhos esbugalhados, e já com lagrimas rolando pela face. Dianna já estava sem forças, sua respiração estava fraca, e seu corpo já não sentia. Dando seu ultimo suspiro fechou os olhos e adormeceu na morte.

# Flashback off.

Lagrimas teimosas insistiam em descer dos olhos de Demetria, mas as secava rápido para ninguém as ver. Demetria jamais esqueceria daquele dia, 03/12/2011 teria sido o pior dia da vida de Demetria, no qual perdeu a pessoa que amava por conta de um vicio mortal.